Fazei coisas belas...

"Jantar de amigos", impressão em jacto de tinta em papel barita, 60 x 80cm

Autoria de Paulo Castanheira


Deus.

Quem é Deus?

Acredito que Deus é Amor.

E que o Amor é caridade.

E que a caridade é a beleza na sua forma mais pura.

E o homem.

Quem é o homem?

O homem é o ser criado por Deus “à Sua imagem e semelhança” (Gn 1. 26-27).

Assim, o homem é a obra da criação que mais se assemelha à beleza divina.

O Homem, foi antes de mais feito por Deus para amar, seguindo o exemplo de Jesus, filho de Deus.

Jesus Cristo é também Ele verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, significando isto que Cristo, a par de Maria, Sua mãe, foi o ùnico que foi verdadeiramente livre, porque o único que fez somente e sempre a vontade do Pai e, portanto, o modelo a seguir, como a mais singular imagem e semelhança de Deus, caminho assegurado para atingir a beleza sublime e verdadeira.

O homem, contudo, por força deste mesmo Deus lhe ter concedido a Graça da liberdade, é o único ser que, através da razão, da vontade e do coração, é capaz de ser impelido a querer e a realizar os actos mais belos e magnânimes, assim como os mais maléficos e destruidores.

Como afirmou o Papa Bento XVI aquando da sua visita a Portugal em Maio de 2010, “Fazei coisas belas, mas sobretudo tornai as vossas vidas lugares de beleza”.



Filipa Sena Marcos, 2011


Sou eu, és tu…


" Casal...", acrílico sobre tela, autoria de Clo Bourgard



Sou eu, és tu…o nós que sempre quisemos ser.

É o sonho, o querer mais, o chegar lá.

O descanso depois da batalha, a vitória depois da perda.

São os teus olhos onde sempre me perdi e ainda me perco.

São as tuas mãos entrelaçadas nas minhas…o sentir do teu corpo no meu.

São os beijos que te roubei e os que trocámos em segredo.

São as minhas doces borboletas na barriga de que tanto te ris quando falo que as sinto

É o mar onde mergulho, morro e nasço de novo

É o sol que me queima a pele e aquece a alma

És tu quando dizes que me amas e és tu mesmo sem me quereres amar

É a vida que trago em mim e os sonhos que me fazem caminhar.

Sim isso é O PERFEITO e é nisso que preciso acreditar…por mim, por ti.

São os teus braços onde quero ficar…apenas ficar

E se tivesse uma doce morte como essa isso sim seria perfeito


Ana Cascabulho, 2011